First studio album since RCA years
Released May 9, 2005
Musicians
Fabio Golfetti – guitar/vocal
Angelo Pastorello – bass
Gregor Izidro – drums
&
Fabio Ribeiro – keyboards
Guests
Naide Patapas – vocal
João Parahyba – percussion
Recorded at El Rocha studios in January 2002
and Seven Keys studios between May 2002 / February 2003
(keyboards recorded at The Brainless Brothers studio)
Produced by Fabio Golfetti & Angelo Pastorello
Cover concept – Violeta de Outono
Cover photo and inner photo – Angelo Pastorello
Back cover photo – Lia
Press Release Original – 2005
Singular… Assim pode ser qualificada a banda Violeta de Outono, já que não é fácil definir seu estilo ou conceito musical. Singular na forma, já que a banda surgiu originalmente como um “power-trio”; formato um tanto raro no cenário do rock nacional.
Singular também nas sonoridades que cria… Com fortíssima influência do rock dos anos 60 e 70, a banda fez sucesso com o público e com a crítica logo que apareceu, nos meados dos anos 80. E não foram poucos os “rótulos” que recebeu da mídia naquela época: estilo resultante da mistura de progressivo, oriental, pop-psicodélico e folk. Seu rock chegou a ser chamado de cult e lisérgico…. Na verdade, Violeta de Outono é antes de tudo uma banda de rock contemporânea, inovadora, de extrema qualidade musical, que faz com que cada pessoa que a conheça, perceba uma nuance diferente, um estilo único.
Formada pelos músicos Fabio Golfetti (guitarra e voz); Angelo Pastorello (baixo), Claudio Souza (bateria) e o “recém chegado” Fernando Cardoso (teclados), a banda carrega a característica inegável, de possuir instrumental impecável e composições marcantes, sempre muito bem conduzidas ao público em suas – sempre elogiadas – apresentações ao vivo.
Com 20 anos de estrada, acumulando experiências musicais de suas diversas formações e fases, e de seus 6 CDs gravados – além dos LPs, EPs, cassetes, etc – Violeta de Outono, chega em 2005, com grande criatividade e qualidade sonora, através do novo CD “ ILHAS”, o 7º da carreira, com show de lançamento previsto para Julho. “Neste álbum podemos contemplar um trabalho amadurecido e bem estruturado, criando paisagens sonoras e sabor um tanto peculiar. Traz elementos que dão continuidade à fórmula musical, através das participações especiais, e também do visual, já que a capa traz uma imagem onírica, seguindo estilo e marca do Violeta de Outono”. Assim pode ser descrito assim o novo trabalho da banda, que contou com a presença, mais que especial, dos artistas Gregor Izidro (FuzzFaces) na bateria, Fábio Ribeiro (Shaaman) nos teclados, Naide Patapas, vocais e João Parahyba (Trio Mocotó) na percussão.
“ILHAS” chega como o mais bem produzido álbum do grupo e vem afirmar a presença de Violeta de Outono e seu som de reconhecida qualidade.
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Integrantes
Fabio Golfetti – guitarra e voz
Angelo Pastorello – baixo
Claudio Souza – bateria
&
Fabio Ribeiro – teclados
Participações especiais:
Naide Patapas – voz
João Parahyba – percussão
Gravado no at El Rocha Estúdio em Janeiro 2002
e Seven Keys studio entre Maio 2002 / Fevereiro 2003
(teclados gravado no The Brainless Brothers studio)
Produzido por Fabio Golfetti & Angelo Pastorello
Design da capa: Violeta de Outono
Foto da capa e foto interna: Angelo Pastorello
Foto da contracapa – Lia
Faixa a Faixa – Por Fabio Golfetti
- Línguas de Gato em Gelatina
Faixa instrumental que abre o álbum como uma vinheta, foi arranjada a partir de um tema de slide guitar. O nome surrealista faz referência à faixa “Rinoceronte na Montanha de Geléia”, gravada anteriormente no álbum “Em toda parte”. Rock instrumental com colagens de música erudita.
- Mahavishnu
Canção inspirada no rock-psicodélico dos anos 60/70 que conta com a sonoridade da música indiana, através da tambura e um toque quase folk nos violões. Destaque para os arranjos de mini-moog de Fabio Ribeiro (Shaman).
- Blues
Composição mais antiga no repertório da banda, porém inédita em disco. Uma composição que se distancia do blues de raízes, a letra sugere certo misticismo e os efeitos espaciais do instrumental no meio da faixa resgatam o experimentalismo do rock progressivo.
- Estrelas
Canção melancólica com arranjo de guitarra, baixo, bateria e órgão, numa melodia construída sobre uma base harmônica clássica do rock: A-G-F#m-F. Solos de guitarra em contraponto.
- Ecos
Música que remete à primeira fase da banda, um riff de baixo, bateria pulsante e algumas intervenções de guitarra. Destaque para a melodia no glissando guitar (técnica que se assemelha ao slide mas que produz um som contínuo como um violino).
- Eclipse
Faixa predominantemente instrumental com um pequeno trecho vocal no final. Longa introdução com guitarras etéreas e baixo modular, num continuo hipnótico até o clímax em contraposição com a suave melodia vocal do final.
- Supernova
Faixa instrumental executada com craviola, guitarra, baixo, piano elétrico e percussão. Atmosfera ambient-folk, com destaque especial para percussão de João Parahyba (Trio Mocotó).
- Azul
Canção acústica com violão, guitarra e piano. Interlúdio minimalista e um solo de guitarra com wah-wah, nos moldes clássicos do rock anos 70.
- Transe
Música composta no início da carreira do grupo e permaneceu inédita até este lançamento. A marca registrada da banda está presente nos sons monocórdios e hipnóticos, de guitarra e baixo, e a pulsação vigorosa da bateria.
- Cartas
Canção mais curta do álbum com algumas passagens instrumentais elaboradas, destacando o solo de violão e glissando / slide guitar.
- Júpiter
Faixa longa que inicia com uma estrutura simples de canção, com vocais etéreos e obscuros, e se desenvolve num medley instrumental, com longo solo de guitarra, chegando ao seu clímax com o sampler da voz do computador Hal (2001:Uma Odisséia no Espaço).
- Dança
Nova versão da composição instrumental, gravada anteriormente no álbum “Em Toda Parte”. Sons de pássaros sintetizados, sitar, slides, violão e mini-moog criando uma paisagem sonora de com um leve toque folk e oriental.
- Moon Princess
Música cantada em inglês, com a instrumentação clássica: guitarra, baixo, bateria e órgão. Esta canção fecha o CD num crescendo envolvente e um solo de guitarra ‘ao contrário’ no final. Destaque para a vocalista Naide Patapas.